Publicada em 03/11/2020
Alma é um termo que deriva do latim anǐma. Este, se refere ao princípio que dá movimento ao que é vivo, o que é animado ou o que faz mover. Os sentimentos são capazes de nos mover ou paralisar. Se conseguirmos baixar nosso julgamento sobre os outros, que é inflado pelo próprio “EU”, podemos ter novos aprendizados.
O “EU” ou “Ego” é aquele que nos deixa em dúvida, que julga, que nos limita, que precisa ver para crer, que não nos deixa concluir planos e nem atingir nossos sonhos. Mas a Alma é muito mais que o Ego, já que ela movimenta todos os nossos sentimentos de insegurança, de ansiedade, de perda e nos mobiliza para a realização. Nada mais será igual quando você aprender a se conhecer e buscar sua plenitude.
Todas as pessoas que se apresentam em uma vibração de plenitude estão em um grau de alerta e sintonia consciente sobre tudo que as cercam. Tal comportamento as tornam mais produtivas e satisfeitas consigo mesmas e com o mundo, além de ser perceptível que valores que se referem à gentileza, respeito, empatia, amor próprio e ao próximo fazem parte de seu comportamento no dia a dia, contribuem com o aumento da percepção e intuição.
O despertar é algo interno e intrínseco que pode ser acessado somente com a chave do autoconhecimento, possível de acontecer quando nos permitimos vivenciar cada situação proposta em nossas vidas. Assim, transformamos conhecimento em comportamento.
Para facilitar o entendimento, utilizo a Janela de Johari que por meio da comunicação interpessoal, é possível conceituar o processo de percepção de um indivíduo em relação a si mesmo e aos outros; partindo do princípio de que cada um de nós tem (ou pode ter) quatro imagens distintas:
O Eu aberto é aquele que expomos plenamente; nós somos assim e todos sabem que somos assim. É uma espécie de retrato onde nos identificamos imediatamente e todos são capazes de nos identificar.
O Eu secreto é de difícil percepção pelos demais, seja em razão do nosso propósito em escondê-lo.
O Eu cego é aquele que traduz o lado desconhecido por nós mesmos, mas de fácil percepção pelos outros.
O Eu desconhecido é o mais complexo de todos, visto que nem nós e nem os outros têm acesso a ele dentro dos padrões convencionais de comunicação interpessoal.
A ignorância é uma prisão que limita nossa alma de alcançar a plenitude em todas as áreas de nossas vidas deixando-as em desarmonia.
Nossa vida é constituída por sete áreas, cujo equilíbrio entre elas nos deixam em harmonia com a plenitude.
O ser humano necessita encontrar sua essência e somente assim poderá sentir e compreender sua missão de vida, equilibrando sua roda da vida, composta pelas sete áreas acima. Pessoas plenas constroem famílias estruturadas, grupos construtivistas, uma sociedade mais humana, tolerante mais preparada a lidar com a adversidade e mais resiliente.